A transmissibilidade e a ocupação de leitos de UTI estão mantendo Joinville e região no risco “gravíssimo”, situação que se repete desde 25 de junho e deve se estender ao longo de setembro. A Secretaria de Saúde de Joinville alega que se o atual comportamento dos indicadores se manter, o recuo para “grave” deve ocorrer em três semanas: até pode acontecer antes, mas de forma “consistente” somente a partir de 20 dias. Apenas a região de Joinville permanece no “gravíssimo no Estado.

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A pontuação da região Nordeste não se alterou em relação à semana anterior, com a transmissibilidade e ocupação de leitos de UTI pelo SUS nos patamares de maior gravidade. O número de casos ativos teve recuo nos últimos dias, mas não em proporção suficiente para impactar na matriz.

O maior número de registro de casos ativos é atribuído à presença de variantes na região de Joinville, com maior capacidade de transmissão. A Secretaria de Saúde também cita a intensidade da testagem como um fator que mostrar o quadro “real” da pandemia no município.

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A ocupação hospitalar continua elevada e é o indicador no qual Joinville tem a maior disparidade na comparação com o restante do Estado: enquanto a Nordeste está no “gravíssimo” nesse critério (assim como outras duas regiões), há 12 regiões no risco “moderado”, o mais baixo da matriz.

Joinville tem alegado que não vai manter ociosos leitos exclusivos para Covid para ter um resultado melhor na matriz. A alegação é que elevada demanda por cirurgias em atendimento geral precisa ser atendida e, por isso, conforme a necessidade, vagas Covid são transformadas em leitos gerais. No entanto, independentemente da proporção, Joinville continua com a maior demanda em leitos Covid no Estado: 26% das pessoas internadas em vagas de terapia intensiva pelo SUS no Estado estão na cidade.

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