A duplicação da BR-280 ainda terá de utilizar quase R$ 1 bilhão para a conclusão das obras, sem levar em conta as despesas com as desapropriações remanescentes, ponte ou alargamento do canal do Linguado e supervisão e gestão ambiental. A atualização do andamento das obras em rodovias federais foi feita pelo DNIT na semana passada, em encontro na Fiesc. Os dados também estão disponíveis no sistema de acompanhamento dos contratos do departamento.
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> Um dos lotes da duplicação da BR-280 tem risco de rescisão de contrato
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Com os aditivos e reajustes, as obras de duplicação dos 75 quilômetros entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul têm custo próximo de R$ 1,6 bilhão, nos contratos dos três lotes. Pela última atualização do DNIT/SC, foram utilizados R$ 646 milhões nas obras, levando em conta das medições já realizadas. Um montante de R$ 945 milhões, portanto, ainda falta para ser executado.
Os lotes mais adiantados, ainda que distantes da conclusão, são dos trechos em Guaramirim e Jaraguá do Sul, com execução de 45% e 51%. Nos dois casos, as obras começaram em 2014. No lote entre São Francisco do Sul e Araquari, de 36 quilômetros, os trabalhos só iniciaram em 2018. A execução chega a 23% do previsto. O repasse de R$ 50 milhões do governo do Estado para o segmento já foi utilizado.
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Na proposta orçamentária para 2023, enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional no final de agosto, a previsão de R$ 42 milhões para as obras de duplicação da BR-280. Por meio de emendas e remanejamentos, é possível que o montante seja ampliado. Não há previsão de quando as obras serão concluídas.
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