Os primeiros Wolbitos deverão ser soltos em Joinville a partir do final de julho e início de agosto. Os mosquitos preparados pelo método Wolbachia serão uma das estratégias de enfrentamento da dengue, doença que causou 64 mortes na cidade neste ano, com confirmação de 71 mil casos. A biofábrica dos mosquitos foi apresentada nesta segunda-feira pela prefeitura, que desenvolve o programa em parceria com a Fiocruz, World Mosquito Programa, governo de Santa Catarina e Ministério da Saúde.
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Na biofábrica instalada no Nova Brasília, a bactéria Wolbachia é inserida em ovos do Aedes aegypti. Com a bactéria, o mosquito, em processo biológico, não transmite dengue e outras doenças. A característica é transferida aos descendentes. O planejamento em Joinville é de liberar 3,6 milhões de wolbitos por semana, durante 20 semanas, em 17 locais da cidade (confira mapa abaixo), escolhidos por meio de metodologia do programa – um dos principais foi a incidência do mosquito.
Os locais onde serão soltos os Wolbitos
Após as 20 semanas, há uma vistoria em armadilhas para verificação a extensão da disseminação da Wolbachia nos ovos do Aedes. A partir dos resultados, a soltura dos mosquitos é retomada, com maior intensidade em locais onde a bactéria teve menor incidência, entre outras eventuais correções de rota. Os primeiros resultados de redução da incidência são esperados a partir de seis meses, mas a estratégia é de longo prazo e com variações no desempenho conforme o local.
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