Com a construção da Ponte Joinville na fase inicial, a campanha eleitoral será oportunidade também de debate sobre as obras viárias de maior porte na cidade. Neste momento, no qual as versões definitivas dos planos de governo ainda não foram divulgadas, ainda é cedo para apontar quais investimentos serão propostos pelos candidatos. Mas é possível apontar o que deve entrar em discussão.
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Neste momento, não há nenhuma obra prevista que possa superar em Joinville, pelo menos em montante de recursos e a curto prazo, a construção da ponte de quase um quilômetro de extensão entre as zonas Sul e Leste da cidade. A Ponte Joinville vai custar mais de R$ 300 milhões, quantia que vai precisar de complemente em empréstimo, afinal os US$ 40 milhões do financiamento com o Fonplata não serem mais suficientes.
Uma lista em Joinville
As obras de maior porte com maior possibilidade de serem realizadas nos anos não serão de responsabilidade da prefeitura, como as ampliações de vias laterais da BR-101 (encargo da concessionária) e duplicação da Dona Francisca na Zona Industrial Norte, a ser licitada pelo governo do Estado – nesse caso, o projeto executivo está pronto.
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Os desafios em obras estruturantes continuam sendo as duplicações, seja para começar ou concluir trechos remanescentes. Na lista, estão Almirante Jaceguay, Dona Francisca (entre Döhler e Schulz), Ottokar Doerffel e Santos Dumont – a Marquês de Olinda corre por fora. A expansão de pavimentação das estradas rurais vai contar com projetos, assim como a retomada da antiga Beira-mangue, mas não há garantia de recursos para as obras.
A campanha eleitoral deve se encarregar de colocar mais obras entre as propostas para a cidade, como a retomada dos elevados, por exemplo. Neste momento, há projeto para mais uma estrutura na rótula do Tecelão, nas imediações da Döhler. As estratégias para a redução do 600 km sem pavimentação devem entrar nas pautas dos candidatos, embora a definição de uma meta seja improvável.
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