Os reservatórios subterrâneos de maior porte, os chamados piscinões, estiveram entre as alternativas analisadas nos projetos para a macrodrenagem dos rios Jaguarão e Bucarein, mas, assim como ocorreu em relação ao rio Mathias, foram descartados por causa do elevado custo e da dificuldade de encontrar áreas disponíveis. A proposta mais cotada para os dois rios é a canalização e construção de galerias de desvio, conforme o trecho. Nesta semana, o município abriu consulta pública para apresentação de sugestões. Um relatório sobre os projetos em andamento está disponível no site da prefeitura.

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Os projetos para os rios Jaguarão e Bucarein, incluindo os estudos ambientais, estão sendo bancados por empréstimo junto ao BID, mas há não ainda fonte de recursos para as intervenções – o financiamento de US$ 70 milhões assinado em 2017 será usado, se tratando de obras, para a macrodrenagem dos rios Itaum e Itaum-mirim (ainda sem data para início, sendo que a consulta pública foi feita em 2020) e drenagens no Vila Nova (com possibilidade de obras neste ano).

Os custos para as obras previstas no Plano Diretor de Drenagem Urbana da bacia do rio Cachoeira, elaborado em 2011 e atualizado em 2016, mostram o tamanho da dificuldade para que as intervenções saiam do papel. Para o Bucarein, a estimativa é de R$ 329 milhões. No caso do Jaguarão, outros R$ 397 milhões. Em uma comparação, o investimento nos dois rios é equivalente a mais do que o custo de três pontes Joinville (Adhemar Garcia).

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A instalação de pequenos reservatórios também foi descartada. A opção pela canalização, com alargamento em determinados trechos, e galerias de desvio em outros segmentos. Em proposta diferente da alternativa adotada no Mathias, onde a galeria subterrânea acompanhou, em grande parte, o leito do rio, as opções no Bucarein e no Jaguarão preveem as galerias em outras direções. As intervenções previstas são para reduzir o risco de alagamentos.

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