A estimativa de volume a ser dragado na sugestão de reabertura do canal do Linguado é de meio milhão de metros cúbicos de sedimentos. O cálculo é baseado em caso de remoção de 100 metros do aterro Sul, conforme estudo apresentado nesta terça-feira pela Univali. Equipe da universidade analisou, com coleta de dados e simulações, uma série de cenários envolvendo o canal que separa a ilha de São Francisco do Sul do continente.

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As conclusões serão analisadas pelo DNIT, que prepara novo projeto para a duplicação da BR-280, rodovia que cruza o canal do Linguado sobre o aterro. Os debates envolvendo o futuro do canal têm a participação do Grupo Pró-Babitonga, por meio da Câmara Técnica Canal do Linguado – a câmara fez os projetos que receberam repasse do MPF para o estudo.

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O volume a ser dragado, em caso de é de 528,4 mil metros cúbicos de sedimentos. Os sedimentos se acumularam desde o fechamento do canal, concluído em 1935. Se o segmento a ser reaberto tivesse extensão de 200 metros (um dos cenários examinados), a quantidade a ser dragada seria maior, como demonstrado na apresentação do estudo da Univali, na última terça-feira, em Joinville.

Pela sugestão do estudo, que contou com repasse do Ministério Público Federal, a dragagem seria realizada antes da remoção parcial do aterro. A construção das pontes rodoviária e ferroviária também seria feita antes da reabertura, como forma de evitar interrupção do tráfego no local por mais tempo. O local do depósito do material seria definido durante o licenciamento, caso a opção seja adotada.

O canal do Linguado faz parte do lote 1 da duplicação da BR-280. Como havia pendência judicial quando a obra foi licitada, na década passada, o DNIT optou por não definir o que seria feito no aterro. Em 2019, o departamento iniciou o licenciamento para a ampliação do aterro, para as novas pistas da duplicação. Após tratativas com o MPF, o pedido de licença foi suspenso até que o estudo da Univali ficasse pronto. Agora, as conclusões serão analisadas pelo DNIT.

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