A associação de donos de imóveis a serem atingidos pela futura área de relevante interesse ecológico (Arie) do Piraí está apresentando proposta de contraponto ao projeto da Prefeitura, ainda em fase de estudos (mas com previsão de criação da unidade de conservação até 2020). A ideia da entidade, já entregue na Câmara de Vereadores, é criar duas Aries, mas com novo formato.
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Uma delas, com 124 hectares, seria no morro do Atiradores, atendendo à condicionante da licença ambiental da macrodrenagem do rio Mathias, um dos motivos da criação da Arie do Piraí. A outra teria 868 hectares, na Zona Oeste. A Arie pretendida pela Prefeitura tem 2,3 mil hectares, enquanto que as duas áreas propostas pelos proprietários tem 992 hectares. Para a associação, milhares de pessoas deixarão de ser afetadas se a nova proposta for aceita – não há necessidade de deixar as áreas, mas é preciso atender às regras de unidade de conservação.
Reunião da base
O tema foi tratado na terça-feira no encontro da base governista com Udo Döhler. A Prefeitura defende a Arie do Piraí e garante que boa parte da área já é de proteção ambiental. Mas o governo Udo vai manter o contato com a base antes de tomar decisão, ainda que a criação da unidade de conservação possa ser definida por decreto, sem necessidade de passar pelo Legislativo.
Faixa viária na estrada
Adilson Girardi (SD) quer a transformação em faixa viária de trecho da Estrada dos Suíços entre a Rodovia do Arroz e a rua Paulo Schneider. Se o projeto for aprovada, a via poderá ser melhor utilizada. Além disso, alega ele, há trecho da Estrada dos Suíços, mais perto da Almirante Jaceguay, já com a condição de faixa viária.
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