Os principais desafios em infraestrutura de Joinville para 2024 são semelhantes aos enfrentados ao final de 2023. A novidade em relação ao ano passado foi o surgimento da possibilidade de repactuação do contrato de concessão da BR-101 Norte. Com essa janela aberta pelo Ministério dos Transportes para as concessões em andamento, será possível incluir em curto prazo as obras de ampliação da capacidade de tráfego da rodovia na região Norte – se não fosse a repactuação, a inclusão só poderia só poderia ocorrer a partir de 2032, no próximo contrato. A prorrogação vai permitir a duração contratual ser ampliada até 2048.
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As demais grandes obras de infraestrutura previstas para Joinville estão em situação semelhante à observada no final de 2023. A construção da Ponte Joinville, investimento de mais de R$ 300 milhões a ser bancado com empréstimo internacional contratado pela prefeitura, está na fase de licitação, exatamente como em dezembro de 2023. A diferença é que a concorrência do ano passado foi encerrada sem escolha de empresa vencedora. A nova concorrência foi aberta neste segundo semestre. O plano é iniciar as obras até o final do primeiro semestre de 2024.
As duas principais obras viárias a serem realizadas pelo governo do Estado estão na mesma situação. A duplicação de 12 quilômetros da SC-418 em Pirabeiraba foi licitada, mas ainda não há definição se a obra será realizada como previsto no projeto original ou passará por alterações. A duplicação de segmento da rua Dona Francisca no Distrito Industrial tem projeto pronto, com a obra pronta para ser licitada. Mas continua em avaliação pelo governo do Estado.
O futuro parque na área central de Joinville teve um resultado misto em dezembro, com avanço em concorrência, mas a licitação para a construção da primeira etapa do parque Porto Cachoeira teve nova fase e agora a documentação está em julgamento, com possibilidade de definição de empresa vencedora – o que não ocorreu na primeira tentativa. Por outro lado, a carta-consulta para a contratação de empréstimo internacional para a construção de parque não teve aval na Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) e voltara a ser avaliada em marco. O parque linear ao longo do rio Cachoeira vem sendo discutido há mais de duas décadas na cidade.
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