A pauta inicial da prefeitura de Joinville com o governo Jorginho Mello será o repasse para obras por meio do Plano 1000, criado no governo Carlos Moisés. Na primeira semana de janeiro, o prefeito Adriano Silva terá reunião com Cleverson Siewert, que já terá assumido a Secretaria de Estado da Fazenda. “Vamos colocá-lo na mesma página”, disse Adriano, se referindo as demandas de Joinville com o governo do Estado. Além das obras, temas como o custeio do Hospital São José deverão ser discutidos entre Adriano e Cleverson. As questões já vinham sendo tratadas com o atual secretário da Fazenda, Paulo Eli.

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O prefeito tem otimismo na liberação de recursos por causa dos compromissos assumidos pelo governador eleito com o plano. O repasse total do Plano 1000 para Joinville prevê R$ 604 milhões, sendo que a metade está encaminhada, em diferentes estágios – projetos prontos, licitações concluídas ou em elaboração. “Os projetos executivos, que não existiam no início do governo, agora estão prontos. Se tiver recursos, começamos as obras”, diz o prefeito de Joinville.

Na lista de R$ 302 milhões, há uma fatia de R$ 170 milhões para obras de maior, porte como as duplicações das ruas Ottokar Doerffel e da Santos Dumont. A prefeitura pretende iniciar a ampliação da Ottokar, ainda que parcialmente, neste ano. Há requalificações previstas também. O restante dos recursos pretendidos é para obras em postos de saúde, pavimentações, trapiches, entre outros.

O volume de recursos a serem liberados pelo Estado deverá dar as diretrizes para a utilização do empréstimo de R$ 200 milhões contratado pelo município ao Banco do Brasil. A prefeitura até tem uma pauta própria, independente do Plano 1000, para o uso desse financiamento, em obras de mobilidade. Mas se nem todas as obras encaminhadas com o Estado tiverem repasse, o empréstimo poderá bancar uma parcela.

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