Previstas desde 2008, com regulamentação somente em 2019, as operações consorciadas começaram a deslanchar em 2023 após a revisão do Plano Diretor e deverão surgir em número maior ainda a partir das expansões urbanas. Cada operação consorciada prevê contrapartidas dos empreendedores por mudanças de zoneamento ou maior potencial construtivo, por exemplo, com uso das compensações em obras de infraestrutura no perímetro da própria operação.
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A operação pioneira de Joinville é a da Cidade das Águas, o empreendimento privado nos bairros Anita Garibaldi e Atiradores. Além do uso de maior potencial, o zoneamento no perímetro não vai mudar nos próximos anos. A outra operação em andamento é da Quadra Cultural, que abre a possibilidade de pagamento da outorga (prevista para liberação de maior uso de potencial construtivo) em obras e serviços de infraestrutura.
Nos dois casos, os próprios empreendedores poderão fazer os investimentos, prestando contas a um conselho gestor. Outra operação consorciada prevista será dentro da expansão urbana Paisagem Campestre, ao Norte de Joinville: a contrapartida será a doação de área e construção de novo acesso ao bairro Jardim Paraíso. O projeto de autorização está na Câmara de Vereadores.
Há outras possibilidades de operações consorciadas nessa expansão, principalmente para parques lineares, marinas e boulevards. Nas outras expansões urbanas previstas, ainda a serem regulamentadas, com mudança na condição rural para urbana, a modalidade consorciada também será usada. A expansão Sul, com projeto de regulamentação na Câmara, será a próxima a passar a valer.
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