A possibilidade de implantação do atendimento por telemedicina na rede municipal de saúde está motivando polêmica em Joinville entre os setores envolvidos. No início da semana, o Conselho Municipal de Saúde, ao analisar solicitação da Secretaria de Saúde de Joinville de autorização para implantação do sistema, preferiu estudar mais o tema, com envio da discussão para comissões internas. O Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej) se manifestou apontando que adoção de tecnologia é necessária, mas criticou a “terceirização” pretendida pela prefeitura. A questão vai continuar em debate.

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A Secretaria de Saúde de Joinville pretende oferecer 20 mil consultas mensais por meio da telemedicina, com acesso por meio de aplicativo. O serviço de inteligência artificial será prestado por meio de organização social ou empresa privada. O sistema faz uma espécie de triagem, encaminhando para o atendimento específico. Serviços como renovação de receitas, por exemplo, também serão possíveis. A secretaria vê na telemedicina uma alternativa para ampliar a capacidade de atendimento.

Para o Sinsej, a utilização da tecnologia na saúde é importante, mas há necessidade de humanização no atendimento. O sindicato alegou que há pessoas sem acesso ou ainda não familiarizadas com a tecnologia. A alegação foi de defesa dos servidores e realização de concurso público. A terceirização seria uma forma de a prefeitura “fugir de suas responsabilidades”, conforme apontou a manifestação sindical.

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A decisão do Conselho de Saúde de Joinville na última reunião foi de não votar a solicitação da secretaria e enviar o tema para análise na Comissão de Finanças e na Comissão de Assuntos Internos. As duas comissões vão elaborar pareceres sobre a telemedicina – a palavra final caberá ao plenário do Conselho. A próxima reunião será no final de julho.

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