O anúncio desta segunda-feira (7) do governo Udo em relação à Cosip é resultado, também, de reunião realizada na semana passada entre a base governista e o prefeito. Depois da reviravolta na comissão de Legislação, onde o governista Natanael Jordão (PSDB) votou a favor do projeto da volta da testada e a proposta defendida pela oposição passou a ganhar adesão na base, os governistas se reuniram e pediram encontro com Udo Döhler: era preciso achar uma saída porque a proposta da testada seria aprovada, mesmo com vício de origem (foi apresentada por parlamentar, teria de partir do Executivo). Ou seja, já que a parada não tinha mais jeito, que fosse solucionado o impasse.

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A volta da testada

Dessa forma, a Prefeitura de Joinville anuncia nesta segunda-feira (7) a retirada do projeto de mais faixas intermediárias, mas que mantinha o consumo de energia como parâmetro para cálculo da Cosip. E remete imediatamente para a Câmara a proposta de volta da testada, exatamente como era até o final de 2017. Também vão junto alterações em leis orçamentárias para encaixar a alteração. Se a coisa ficasse como está, sem o Executivo mandar projeto, a Cosip corria risco de ficar sem fonte de recurso se a futura lei fosse questionada.

Mobilização da oposição

Por qualquer que seja o ângulo de observação, a oposição saiu vitoriosa no embate da Cosip. Houve pressão nas redes sociais e as entidades empresariais até ajudaram, alertando o risco de contribuição mais alta para as empresas se passasse o projeto das faixas, mas os vereadores da oposição sempre defenderam o retorno da testada. E se bancada oposicionista nada fizesse – até tinha uma justificativa à mão, o “vício de origem” -, a volta da testada seria arquivada.

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A lista do PSL

Na reunião do PSL, foram definidos o secretário Derian Campos (Assuntos Internacionais), o engenheiro e ex-vice-prefeito Julio Fialkoski e o presidente do Imetro/sc, Rudinei Floriano, como nome possíveis para concorrer a prefeito de Joinville. Armando e Sargento Lima também podem disputar, mas, nesse momento, a meta deles é a conclusão dos mandatos de deputado.

Aval de Bolsonaro

O PSL de Joinville ainda não tem data para a definição do candidato. Há um grupo que gostaria da escolha ainda em 2019, mas Coronel Armando acha adequado deixar para 2020. Como o partido vai querer, evidentemente, o apoio de Bolsonaro, é provável que o nome do candidato venha a ser submetido ao presidente. Armando inclusive exibiu entrevista na qual o presidente deixou clara sua posição .“O partido local vai ter sua participação, mas a palavra final vai ser nossa. Se não quiser não tem problema nenhum, eu não entro na campanha daquele município”, disse Bolsonaro.

PSD com candidato

O PSD de Joinville pretende ter candidato a prefeito em 2020. “Se não for eu, será outro nome”, diz Darci de Matos. O deputado federal só deve se decidir no que vem se disputa ou não a Prefeitura pela terceira vez. Neste momento, a tendência é de não concorrer.

Plano da Mata

Elaborado com propostas para conservação e recuperação das áreas remanescentes, o Plano Municipal da Mata Atlântica continua em revisão no Conselho Municipal do Meio Ambiente.

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PSL

Divulgação
(Foto: Divulgação)

Em encontro no sábado, o PSL de Joinville encaminhou a volta de Coronel Armando para a presidência municipal do partido (o deputado federal era o presidente antes da dissolução das direções municipais no Estado). Armando também vai liderar o processo de escolha do candidato a prefeito de Joinville. Na foto acima, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, aparece com as lideranças do partido em Joinville.