A prefeitura de Joinville entrou com recurso no STF nesta semana contra decisões judiciais referentes à acessibilidade de prédios mantidos pela Secretaria de Educação. A ação faz parte de lista de processos abertos em 2019 pelo Ministério Público de Santa Catarina com cobranças por melhorias na acessibilidade. Até a sede da prefeitura motivou ação, com decisão em primeira instância favorável ao pedido do MP.

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Em decisão em primeira instância, em março de 2019, a Justiça determinou prazo (a partir do trânsito em julgado, sem mais possibilidade de recurso) de 36 meses para que a prefeitura comprovasse a adequação às normas de acessibilidade de todas as edificações da Secretaria de Educação, o que inclui, evidentemente, as escolas. A decisão exigiu também a oferta de vagas de estacionamento para idosos e deficientes nos prédios.

A prefeitura recorreu ao Tribunal de Justiça e ao Superior Tribunal de Justiça, mas a decisão foi mantida. Agora, o recurso foi levado ao Supremo. Nos recursos iniciais, o município alegou interferência em atribuição de sua competência administrativa e garantiu que estava realizando intervenções para garantir a acessibilidade. Também foi apontada a necessidade de mais prazo. A sentença em primeira instância não foi alterada e está valendo. A atual administração municipal montou grupo de trabalho para mapear quais prédios precisam de adequações e quais as intervenções necessárias.

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