O eventual reajuste na tarifa de ônibus está em estudo na prefeitura de Joinville, sem prazo para a definição. O prefeito Adriano Silva alega que “em princípio”, a aumento será pela inflação, mas não há nenhuma decisão tomada. “A Procuradoria do município vai analisar, só depois vamos decidir”, alegou Adriano na manhã desta segunda-feira, antes da posse dos secretários em cerimônia em escola no Jarivatuba. A passagem custa R$ 4,75 em Joinville, na compra antecipada (fora do veículo). O IPCA, um dos índices de cálculo da inflação, está em 4,31% nos últimos 12 meses. Portanto, se a passagem vier a subir pelo índice, ficaria perto de R$ 5.
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O pedido de reajuste já foi feito pelas empresas no mês passado, por meio de entrega das planilhas de custos atualizadas. O governo Udo preferiu deixar a decisão para o sucessor. Há decisão judicial em vigor desde 2015 com determinação para que o valor da passagem do transporte coletivo em Joinville acompanhe o indicado nas planilhas, uma forma de evitar passivo para o município pelo desequilíbrio econômico-financeiro do contrato com as concessionárias.
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No entanto, como a coluna já apontou, há impasse por causa da pandemia: se for aplicado o valor previsto na planilha, o preço da tarifa ficará elevado demais porque há número menor de passageiros e os custos não caíram de forma correspondente. Em caso de passagem com custo elevado demais, mais pessoas vão deixar o transporte coletivo, fenômeno que já vem ocorrendo nos últimos anos.
Por decisões judiciais, em ações apresentadas pelas empresas, a prefeitura de Joinville está fazendo pagamentos para bancar os prejuízos durante pandemia. Até agora, foram desembolsados R$ 8 milhões. Os repasses vão continuar pelos próximos meses.