Em avaliação sobre a oferta de cloroquina na rede municipal de Joinville, para tratamento precoce do coronavírus, o prefeito Udo Döhler considera a medida um “avanço”. O entendimento é de que há função profilática, de evitar o agravamento da doença. “Mas claro que o uso depende de avaliação, de quem pode ou não utilizar”, diz Udo. Udo lamentou que a discussão sobre o uso da cloroquina ganhou “rótulo político” no País, o que atrasou a distribuição pelas redes públicas de saúde.
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A Secretaria de Saúde de Joinville informou que o medicamento pode ser receitado a partir desta quinta-feira em Joinville, com retirada na próxima semana. A oferta da cloroquina precisa atender a protocolo da secretaria da Saúde, baseado em normas do Ministério da Saúde. A decisão de indicar cabe ao médico e o paciente precisa concordar – portanto, não existe qualquer obrigatoriedade de uso do medicamento. Além disso, há necessidade de exames nos pacientes.
O lote disponível foi solicitado pela prefeitura de Joinville e enviado pelo governo federal. Mais lotes estão previstos, em caso de demanda. Até então, a rede pública só tinha cloroquina disponível para tratamento de pacientes hospitalizados.
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Em relação a outros medicamentos, como a ivermectina, não há previsão de oferta na rede municipal, como já ocorre em outras cidades. Mas a disponibilização pode ser estudada.