O novo status da região Nordeste na classificação de risco do governo do Estado, agora apontado como “gravíssimo” no enfrentamento do coronavírus, está sendo analisado pela prefeitura de Joinville, mas ainda não há previsão de novas medidas a curto prazo. “Claro que mais restrições poderão ser definidas se houver agravamento, mas estamos preparados, mais leitos serão adicionados, não deverão faltar leitos para o atendimento, não há novas medidas neste momento”, diz o prefeito Udo Döhler.
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O lockdown foi descartado em Joinville porque haveria medidas intermediárias a serem tomadas antes de eventual determinação de isolamento geral. Nesta sexta, os prefeitos da Amunesc vão se reunir em Joinville para analisar ações referentes ao coronavírus. Parte dos municípios da regional Nordeste faz parte da associação.
A classificação de risco por regiões de Santa Catarina é realizada pelo governo do Estado como forma de monitoramento e também para servir de baliza para as decisões regionalizadas: para cada nível de potencial de risco, há um conjunto de medidas recomendadas para as prefeituras. No mapa da semana passada, a regional de saúde da região Nordeste estava em situação “grave”. Agora, passou “gravíssimo”, o mais alto dos quatro níveis da escala. Outras seis regiões do Estado estão nessa situação de maior gravidade.
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A classificação de risco leva em conta o isolamento social, a testagem e isolamento de pacientes com diagnóstico confirmado, reorganização dos fluxos assistenciais (eventual sobrecarga no sistema de atendimento por causa do aumento de casos) e ampliação e uso de leitos.
A regional Nordeste é formada pelos municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Corupá, Garuva, Guaramirim, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville, Massaranduba, São Francisco do Sul, São João do Itaperiú e Schroeder.