Com posicionamento cada vez mais crítico à administração municipal, o vice-prefeito Nelson Coelho vai reforçando a postura de afastamento de Döhler. Para Coelho, o distanciamento foi motivado pelo prefeito. “A partir do momento em que é formado um grupo de gestão de crise (para enfrentamento da pandemia), e o vice-prefeito não é incluído, é claro que não está mais tendo um alinhamento”, diz Coelho.

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Eleito vice-prefeito em 2016 pelo MDB, o coronel da reserva da PM deixou o partido ainda no ano passado, logo depois que ficou clara a preferência do governo Udo em lançar Fernando Krelling como nome para a sucessão de Udo. Coelho se filiou ao Patriota e será o candidato a prefeito pelo partido, ainda a ser confirmado em convenção.

O vice-prefeito não participa das decisões sobre o enfrentamento da pandemia, mas tem mantido o expediente normalmente na prefeitura. Inclusive aborda a pandemia em audiências com representantes de categorias atingidas pelos impactos econômicos ou mesmo com pessoas em busca de ajuda. “Mas, é claro, há limitações na atuação de um vice-prefeito”, alega Coelho.

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No relacionamento pessoal com o prefeito, Coelho diz que continua normal, sem alterações. Nas redes sociais, o vice tem se monstrado mais contundente, como no episódio da proposta de subsídio para o transporte. “Tem que olhar como um todo, não só para um setor”, diz ele.

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