Ainda em análise preliminar e sem nenhum prazo previsto, os passeios turísticos de trem estão no radar da prefeitura de Joinville. Entre as possibilidades em estudo, estão os deslocamentos em trajetos mais curtos, com oferta de temas tradicionais, como trem da dança ou do chope, por exemplo. O uso da ferrovia como atração turística foi tratado em reunião sobre o futuro da Estação da Memória, realizada na Câmara de Vereadores. O prédio está fechado ao público desde o início de 2020.
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Neste momento, a concessionária da Malha Sul (da qual Joinville faz parte) está em fase final de licenciamento para a restauração da Estação da Memória. Portanto, as obras a serem realizadas pela Rumo devem começar neste ano. A Comissão de Educação da Câmara de Joinville convidou o secretário de Cultura e Turismo, Guilherme Gassenferth, para falar sobre os planos da prefeitura para o espaço após a restauração. Os questionamentos partiram do vereador Brandel Junior (Podemos).
Além do uso cultural da Estação da Memória, a secretaria estuda a concessão de espaços para cafeteria e choperia, por exemplo. No entanto, além das questões envolvendo a concessão à iniciativa privada, é preciso levar em conta o que será autorizado pelo Iphan, afinal, se trata de um prédio tombado pelo patrimônio histórico federal. Outra proposta é criação de parque no entorno, mas a iniciativa só poderá ir adiante após a conclusão do contorno ferroviário – o que não deve acontecer nesta década.
SOLICITAÇÃO
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Em relação à utilização da ferrovia para transporte de passageiros, o prefeito Adriano Silva fez solicitação ao Ministério do Desenvolvimento Regional de liberação da linha para tal modalidade. Os trens poderiam fazer o transporte para cidades vizinhas. O pedido feito no ano passado está em análise, mas dificilmente será atendido a curto ou médio prazos.
Os passeios turísticos, conforme relato do secretário Gassenferth, motivaram tratativas com a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), organizadora de passeios no Planalto Norte. Um dos principais limitadores aos passeios é a concorrência com os trens de carga, que não contam com horários fixos.
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