Ainda que o tema dos cargos comissionados seja tratado no documento, o memorando do acordo entre Novo e PSD sobre a eleição municipal de Joinville, assinado nesta semana, não cita o processo seletivo para a escolha de nomeados. “Todos os cargos comissionados na Prefeitura precisam ser preenchidos com pessoas que tenham formação na área a que pretendem trabalhar. Também precisam trabalhar juntos com as demais áreas da gestão municipal, visando sempre o melhor para o cidadão”, aponta o tópico sobre os cargos, em reprodução na íntegra. Há motivos para a ausência.

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O almoço realizado na quarta-feira em Joinville entre lideranças do Novo e do PSD confirmou o apoio à reeleição do prefeito Adriano Silva e da vice Rejane Gambin. O memorando foi assinado para conferir mais peso político à aliança – que só poderá ser formalizada nas convenções do ano que vem. Na lista dos tópicos, está apoio a uma pauta conjunta, com “afinidade ideológica”.

Na citação aos cargos comissionados, não é abordada a realização de processo seletivo para a definição das nomeações porque a modalidade não deverá ser empregada em eventual vitória da aliança em 2024. A alegação é que o processo seletivo não deverá ser realizado porque, em caso de reeleição de Adriano, será, evidentemente, um segundo mandato, com possível manutenção da maioria dos comissionados do primeiro mandato. No período entre o final de 2020 e início de 2021, o Novo recebeu quase 20 mil currículos de interessados em ocupar cargos comissionados no governo Adriano Silva.

Por que o processo seletivo não foi citado em acordo do Novo com PSD em Joinville

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