Próxima do maior iceberg do mundo, cujo movimento foi detectado na última sexta-feira, a ilha Joinville tem a denominação pelo mesmo motivo da cidade de Santa Catarina: é uma referência ao príncipe de Joinville (1818-1900), casado com a princesa Dona Francisca (1824-1898), filha de Dom Pedro 1º. A ilha na Antártida foi mostrada nas imagens captada por satélite por estar perto do A23a, um gigantesco bloco de gelo novamente em movimento, após “encalhar” em 1986, logo depois de ter se desprendido da costa da Antártida.
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O iceberg é várias vezes maior do que a desabitada ilha Joinville, que tem 64 km de extensão e 20 km de largura. O bloco de gelo tem 3,9 mil km2 de área (o município de Joinville tem 1,2 mil km2). A movimentação é em direção ao Atlântico Sul. Ventos e correntes marítimas contribuem para o iceberg se movimentar.
A ilha Joinville faz parte de arquipélago com mesmo nome e foi descoberta em 1838, durante expedição francesa, comandada pelo capitão Jules Dumont d’Urville. A denominação foi homenagem ao príncipe de Joinville, terceiro filho do então rei da França, Luis Filipe – uma das outras ilhas do arquipélago levam o nome do capitão d’Urville.
Com a abdicação do rei da França na revolução de 1848 e mudança da família para a Inglaterra, o príncipe de Joinville assina acordo, em 1849, para a colonização de parte das terras do dote recebido no casamento com Dona Francisca. Assim, em 1851, a colônia Dona Francisca, origem da cidade de Joinville, começa a receber os primeiros imigrantes da Europa.
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