A concentração do movimento de passageiros no horário de pico nos ônibus continua avançando em Joinville. Se for feita a comparação com o patamar anterior à pandemia, a movimentação em geral no transporte coletivo alcançou 78% do que era registrado até 2019, antes do coronavírus. Se for levado em conta somente o horário de pico, a recuperação já chega a 90%.
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O aumento do mercado formal de trabalho, com oferta do vale-transporte, é um dos motivos da maior demanda ainda nos horários de início da manhã e final da tarde. O vale responde por uma fatia de quase 50% na movimentação dos ônibus – se for levado em conta somente o horário de pico, a parcela é ainda maior. Joinville abriu 9,8 mil vagas no mercado formal até julho.
O transporte coletivo de Joinville tem queda no número de passageiros desde os anos 2000, a partir do momento de início do crescimento mais expressivo da frota de carros e motos. Antes da pandemia, eram 140 mil pessoas movimentadas por dia útil (a contagem é por viagens, um mesmo passageiro pode ser contado mais de uma vez no mesmo dia), com 10% utilizando gratuidades. Agora, está na marca dos 110 mil por dia, também incluindo as gratuidades.
Como a receita não cobre as despesas, a prefeitura tem repassado subsídio mensal, por decisão judicial, desde 2022 (houve pagamentos pontuais durante a pandemia). A frota dos ônibus é utilizada integralmente nos horários de pico, com ociosidade parcial nos demais momentos do dia. Na futura licitação do transporte coletivo, será aberta a possibilidade de tarifas diferenciadas conforme o horário.
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