Os impactos das duplicações das BRs 280 e 470 serão levados em conta em estudo contrato pela Fiesc para apurar as demandas da BR-101 até a metade do século. “Temos que projetar todo o crescimento socioeconomico de Santa Catarina até 2048 e em quanto o tráfego de veículos vai crescer com as duplicações em andamento”, alegou o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. O dirigente empresarial participou da audiência pública na manhã desta segunda-feira, em Joinville, promovida pelo Fórum Parlamentar Catarinense. O evento realizado na Acij discutiu a repactuação do contrato de concessão da BR-101 Norte, com apresentação de obras propostas.
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O horizonte do estudo da consultoria vai até 2048 porque é o novo prazo do contrato se a repactuação for assinada. O Ministério dos Transportes, ANTT e concessionária pretendem assinar a prorrogação até o final do ano. O trabalho contratado pela Fiesc deve ser apresentado em agosto e será usado como subsídio pela entidade para propor mais obras na ampliação do contrato. Em avaliação inicial, a federação considerou a proposta de repactuação como “insuficiente”.
“Somos um Estado que cresce mais que a média brasileira e nosso litoral cresce mais do que o resto do Estado. Precisamos de uma rodovia que atenda ao nosso potencial. Não podemos nos contentar com via marginal, com faixas adicionais. Temos que fazer o que for necessário para que a falta de infraestrutura não impeça o crescimento de SC”, afirmou o presidente Aguiar, conforme a assessoria.
No encontro em Joinville, a Fiesc voltou a defender a construção de uma nova rodovia paralela à BR-101 e da implantação do sistema free flow, no qual todos os usuários da estrada pagam por trecho percorrido.
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