A votação da regulamentação da área de expansão urbana Sul (AEU-Sul), em Joinville, ficou para o ano que vem. Ainda que o projeto da prefeitura tenha sido protocolado em outubro do ano passado, não há consenso sobre o modelo final, que pode ser alterado por meio de emendas. Um dos temas em discussão é se a proposta de ocupação residencial deve ou não ser ampliada. A expansão tem 3,2 mil hectares junto à BR-101, com limites com os municípios de Araquari e Guaramirim. Como tem proximidade com o complexo portuário de São Francisco do Sul, além de ser cruzada por ferrovia, a área vai receber a denominação de Polo Intermodal Babitonga.
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A proposta para a expansão Sul é de divisão em três setores de desenvolvimento, com permissão para instalação de condomínios industriais, com serviços, comércios e atividades de educação e tecnologia. A área reservada para o campus da UFSC, com obras paradas há mais de uma década, faz parte do perímetro da expansão. Dois dos setores podem ter uso residencial.
Estudo da prefeitura apontou possibilidades de uso na expansão
Na lista de expansões urbanas previstas para Joinville, a Sul tem a segunda maior área, atrás apenas da Proteção da Paisagem Campestre, já regulamentada. Mas em metragem a ser autorizada para atividades industriais e logísticas, a Sul fica em primeiro lugar. Assim, a AEU-Sul pode ser tornar um novo distrito industrial de Joinville – vai depender do interesse do mercado, afinal, as áreas na expansão são privadas.
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Pelo projeto da prefeitura em análise na Câmara, o maior setor da expansão, de desenvolvimento econômico (SD-01) não tem previsão de ampliação residencial – a utilização para moradia no regramento rural não tem alterações, continua permitida. A proposta do Executivo restringe o uso residencial com características urbanas, como loteamentos e condomínios de apartamentos.