Fechada desde o ano passado para visitação, a Estação da Memória de Joinville continua sem data para a reabertura. A antiga ferroviária tem “avarias estruturais”, provocada pela passagem dos trens de carga na linha férrea, conforme a prefeitura avisa por meio de cartaz no local. Portanto, somente após a restauração a visita do público será liberada. Só que a reforma ainda não tem data para começar, ainda que o projeto esteja pronto.

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A reforma em análise neste momento é resultado de uma ação do Ministério Público Federal e do Ministério Público de Santa Catarina apresentada em 2008, mesmo ano da conclusão da restauração e reabertura como Estação da Memória. Inicialmente, a ação tinha um foco maior, incluindo as estações de Araquari e São Francisco do Sul, além da de Joinville.

No caso de Joinville, as principais demandas eram a recomposição de antigos traçados do trem e recuperação do pátio de manobras, modificações feitas sem autorização pela antiga concessionária, conforme o MP. A decisão judicial de 2012 determinou a recuperação da estação de Joinville e do entorno (Araquari e São Francisco do Sul ficaram fora porque não eram tombadas).

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A ação continuou em outras instâncias. No ano passado, foi apresentado o projeto de restauração completa da estação, contratado pela concessionária do transporte ferroviário. Esse projeto continua em discussão com o Iphan, com pedidos de complementações pelo instituto – a reforma tem que ser submetida ao órgão federal porque se trata de patrimônio arquitetônico nacional, com tombamento em 2018.

Na última movimentação da ação de cumprimento da sentença, em novembro, a Justiça Federal deu prazo para nova complementação do projeto. Na esfera administrativa, há um procedimento da Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville para intervenções emergenciais no prédio, aberto após autuação da fiscalização do Iphan no final do ano passado. Foi apontada uma lista de problemas, inclusive “falta de manutenção”.

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