O setor náutico de Joinville poderá ganhar área específica em área de expansão urbana na região Norte de Joinville. O segmento já estava contemplado no projeto enviado pela prefeitura no final do ano passado, sobre a regulamentação da expansão: a proposta agora, por meio de substitutivo, é de que a região das marinas tenha um zoneamento específico. A foz do rio Cubatão, com saída para a baía da Babitonga, conta com nove empreendimentos em funcionamento – são em torno de 800 embarcações com base nas marinas. O projeto deve ser votado nas próximas semanas.
Continua depois da publicidade
Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total
Pelo substitutivo elaborado e apresentado pelo relator Wilian Tonezi (PL), que discutiu as mudanças com o setor náutico e prefeitura, a área de expansão urbana Proteção da Paisagem Campestre passará a contar com um terceiro setor, o de atividade náutica – os outros dois são de “adensamento controlado” e de “interesse paisagístico”. A expansão de 4,2 mil hectares está em área rural e precisa de aprovação de lei com a regulamentação, definindo quais atividades econômicas podem ser desenvolvidas. O substituto de Tonezi propõe outras alterações na expansão, além da criação do setor náutico.
Confira imagens da Babitonga
A proposta prevê moradias unifamiliares e condomínio horizontais. O comércio varejista de uma série de atividades é permitido, de pequeno porte. Estabelecimentos de saúde, educação, alojamento, alimentação, administrativos, entre outros, são liberados, desde que aprovados em estudos de viabilidade.
Continua depois da publicidade
Agricultura, pesca, produção florestal e extração mineral estão entre as atividades autorizadas – a maioria das indústrias é proibida, com exceção das modalidades ligadas às atividades agrossilvopastoris ou para a fabricação de embarcações de pequeno ou médio portes. A altura máxima das edificações é de nove metros, mas poderá chegar a 20 metros se for exclusivo abrigo de embarcações.
A Associação das Marinas do rio Cubatão (Amarc) e a Associação Náutica Brasileira (Acatmar) apoiam o projeto e as modificações. A direção da Amarc inclusive solicita a aprovação o “mais breve” possível. “É de fundamental importância para algumas adequações do setor em Joinville, mais próximo do que já existe em outros municípios, e garantindo o desenvolvimento do setor que gera emprego (sete por embarcação, entre diretos e indiretos), turismo e preservação ambiental”.
Quando obras de duplicação em Joinville podem ficar prontas
Bolsa Família tem cobertura maior em Joinville, mas com queda em “unipessoais”
Como foi o fim dos trens de passageiros em Joinville e região
Quais as chances de Joinville contar com contorno da BR-101
Desafio do asfalto em Joinville chega a 600 km
Porto de SC passa a contar com maior frota de caminhões elétricos entre terminais
Quantos estabelecimentos de comércio e serviços estão instalados em Joinville, por bairro