Antes do anúncio desta segunda do governo do Estado, o planejamento de Joinville era liberar as aulas presenciais a partir do final de junho. A estimativa era de que seriam necessários 30 dias para preparar as escolas, incluindo criação de processos de higienização, oferta de equipamentos de proteção, treinamento de professores e demais servidores, entre outras medidas. Mas o decreto de hoje do governo estadual manteve a suspensão das aulas presenciais até o dia 2 de agosto. Ou seja, os municípios até terão autonomia em decidir a retomada, mas não será agora.

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O foco da prefeitura era a liberação das creches, principalmente para os pais trabalhadores terem um local para deixar os filhos. Inclusive o tema foi tratado na visita do governador Carlos Moisés na última quarta-feira. Mas os planos para a retomada alcançavam também outros níveis de ensino.

O anúncio do Estado de manutenção da suspensão das aulas presenciais em Santa Catarina até o início de agosto foi considerado “frustrante” pelo governo Udo porque havia a expectativa de concessão de autonomia aos municípios sobre o tema já agora.

Só o que poderá ser liberado na semana que vem serão as atividades presenciais em estágios obrigatórios e aulas práticas em cursos superiores. Em julho, será a vez das aulas presenciais em cursos superiores. As aulas nos demais níveis, infantil, fundamental e médio, só poderão ser liberadas a partir de 2 de agosto, se houver condições sanitárias.

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