A maioria dos entrevistados afirmou que “nada desagrada”, mas a demora para a marcação de consultas foi identificada na pesquisa Diagnóstico Social da Pessoa Idosa, realizada por empresa contratada pelo Conselho Municipal do Diretos do Idoso de Joinville e divulgada na semana passada. O levantamento fez um mapeamento sobre a população idosa, inclusive com pesquisa sobre diferentes temas com um contingente de 1.357 pessoas com 60 anos ou mais. Além da saúde, a pesquisa tratou de temas como assistência social, educação, esporte e lazer, entre outros.
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A maior parte dos entrevistados, afirmou que “nada desagrada” na ida ao consultório. O índice foi de 57,3% entre os idosos sem plano de saúde e de 59,9% entre o pessoal com cobertura do atendimento privado. A demora em marcar consultas e exames foi citada por 31,3% dos atendidos na rede pública. Entre os beneficiários com planos de saúde, 19,3% citaram a demora como um problema. No geral, o custo dos medicamentos ficou em segundo lugar entre as queixas, com maior índice entre quem tem plano de saúde. A pesquisa permitiu mais de uma resposta por entrevistado.
A pesquisa mostra que os públicos não são totalmente “separados” no atendimento de saúde: 39,7% dos atendidos pelos planos também fizeram consultas na rede pública. E 15% dos idosos sem plano pagaram por atendimento em rede particular. Em outra questão sobre o tema, sobre comparação da saúde com outras pessoas da mesma idade, a maioria disse estar “igual” ou “melhor”. Apenas 15,8% disseram estar “pior”.
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O diagnóstico apontou satisfação com a vida. Entre os entrevistados, 28,5% se disseram “muito satisfeitos”, com outros 53,8% se considerando “satisfeitos”. Os demais afirmaram que eram “indiferentes” ou “muito insatisfação”. Entre os insatisfeitos, problemas econômicos e de saúde lideraram.
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