Em levantamento do próprio município, há pelo menos 40 áreas da prefeitura de Joinville ocupadas irregularmente. A maioria dos imóveis utilizados sem autorização é formada por terrenos recebidos em loteamentos para a instalação de equipamentos comunitários. Há casos em que o processo de regularização fundiária foi iniciado – e há os já concluídos, mas, nesses casos, não há mais registro na relação de imóveis com ilegalidades. A relação também indica onde já há pedido judicial de reintegração de posse. Há ainda a possibilidade de quem nem todos os terrenos municipais com uso irregular tenham sido identificados, principalmente em casos mais recentes.

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O inventário sobre o patrimônio imobiliário da prefeitura é divulgado anualmente pela Secretaria de Infraestrutura. São 1,9 mil áreas espalhadas pela cidade, incluindo os terrenos ocupados (escolas, unidades de saúde, praças, parques etc.) e os baldios. As áreas de preservação também fazem parte da lista.

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O levantamento da Seinfra também indica quais áreas já têm reserva, isto é, estão mapeadas para receber um posto de saúde ou uma escola por exemplo. Os imóveis com permissão de uso, cedidos a entidades, também são identificados. O maior imóvel pertencente à prefeitura é o parque Rolf Colin, em local de captação de água do rio Piraí, com mais de 18 milhões de metros quadrados.

A prefeitura de Joinville só vende imóveis em situações excepcionais. No plano de governo do prefeito eleito, Adriano Silva, está a proposta de avaliação dos terrenos municipais, com possibilidade de venda ou permuta das áreas “que não têm necessidade”.