O lote entre Araquari e São Francisco do Sul, o mais atrasado da duplicação da BR-280, foi dividido em duas fases pelo DNIT/SC. A execução dos trabalhos até pode ser simultâneo entre as etapas, mas a delimitação foi feita porque uma das fases vai exigir novos contratos. O lote 1 está com obras paralisadas desde o final do ano passado, para revisão do projeto. A retomada deve ocorrer no início do segundo semestre.
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As obras, quando recomeçaram, vão se concentrar na fase 1, com frentes de trabalho no contorno (novo traçado) de São Francisco do Sul e no viaduto de Araquari, em frente ao IFC. Os R$ 80 milhões reservados para a lote em 2023 serão usados também em desapropriações, atendimento do plano indígena e na supervisão e gestão ambiental. A etapa terá continuidade nos anos anteriores – até agora, as obras iniciadas em 2018 tiveram execução de 26% do previsto.
A fase 2 fica com as pendências. A principal delas é o canal do Linguado. A proposta do DNIT era de alargar o aterro para a implantação das pistas da duplicação, junto às atuais faixas e ferrovia. A solicitação ao Ibama foi feita em 2019, mas o departamento concordou em aguardar os estudos ambientais sobre qual a opção viável para o Linguado – se permanência do aterro ou reabertura total ou parcial. O trabalho será concluído em 2024.
A lista da fase 2 tem a ciclovia de 38 km entre São Francisco e Araquari, determinada no licenciamento e prevista no plano indígena, não está prevista no contrato de obras e terá de ser incluída – ou licitada de forma específica. Outra demanda dessa fase é o ajuste no traçado da duplicação por causa do contorno ferroviário de São Francisco do Sul e na região do Itinga.
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