Em nota divulgada na noite de sábado, o deputado federal Rodrigo Coelho anunciou a tentativa de chegar ao entendimento com a direção nacional do PSB para concorrer a prefeito de Joinville. Portanto, o Coelho se mantém como pré-candidato, com definição da participação nas eleições somente nas convenções, a serem realizadas entre julho e agosto. Neste momento, Coelho está rompido com a cúpula do partido. Houve um motivo para a distribuição da nota no sábado.

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O conflito do deputado com o PSB nacional ocorreu pelo voto favorável à reforma da Previdência, contrariando diretriz partidária. Coelho chegou a ser suspenso pelo partido, punição retirada pelo partido. O parlamentar recorreu ao TSE para buscar o reconhecimento da justa causa na desfiliação partidária. Em decisão no início de abril, o pedido foi negado. Naquele momento, se encerrou o prazo para novas filiações a tempo de concorrer em outubro. Coelho ficou no PSB.

No entanto, surgiu a possibilidade de adiamento das eleições para 6 de dezembro. Em tese, caso isso se efetivasse, até seis meses antes poderiam ser feitas novas filiações a tempo hábil de disputar. Só que mesmo que a eleição seja adiada para o início de dezembro, o prazo de seis meses “venceu” no sábado. Por isso, a nota de Coelho.

O deputado tinha a expectativa de que o TSE julgasse no plenário sua ação, afinal o primeiro julgamento foi monocrático, decidido por um só ministro do tribunal. O plano do deputado era se filiar ao PL. Como o TSE não se manifestou, o Coelho vai tentar o complicado entendimento com o PSB.

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