As estimativas da Secretaria de Saúde de Joinville ainda não apontam recuo dos indicadores da pandemia em abril, pelo menos nas primeiras semanas do mês. O monitoramento dos casos ativos continua, mas o surgimento de mais variantes do coronavírus na cidade trouxe mais imprevisibilidade na avaliação dos impactos da Covid-19. Por isso, abril começa sem perspectivas mais positivas. “Abril será um mês difícil”, resume o secretário de Saúde de Joinville, Jean Rodrigues.
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Em março, Joinville enfrenta o pior momento desde o início da pandemia. O crescimento das mortes foi verificado ao longo do mês. Até o final de fevereiro, a prefeitura havia divulgado a ocorrência de 706 mortes por Covid-19 desde o começo da pandemia. No boletim da última sexta-feira, Joinville contava 919 óbitos.
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A cidade que em todo o ano passado somente em um dia passou de 200 internados (foram 202 no dia 14 de agosto) inicia este final de semana com 320 pacientes em UTIs e enfermarias no início desta semana em atendimento devido à Covid-19. No final de fevereiro, eram 196 pessoas nessas vagas exclusivas para coronavírus. Com o aumento na demanda, Joinville e região lideraram no Estado os levantamentos sobre
Os casos ativos, quando ainda há possibilidade de transmissão do coronavírus, dobraram em Joinville durante este mês. No final de fevereiro, os boletins da secretaria municipal de Saúde indicavam a existência de 2,7 mil casos ativos. Nesta semana, o número chegou a 5,5 mil (conforme o boletim de quarta), mas houve recuo na última sexta-feira, com registro de 4,7 mil casos ativos.
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