Os outdoors com cobranças ao governo do Estado, assinados em parceria com Kennedy Nunes, estão entre os motivos alegados em notificação extrajudicial do PSL contra Sargento Lima, ainda filiado à legenda – o deputado estadual vai para o Aliança pelo Brasil quando o novo partido contar com registro na Justiça Eleitoral.
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A notificação com pedido de expulsão do deputado do PSL elenca também cobranças do Sargento Lima sobre repasses do Estado aos bombeiros voluntários e a alegação do parlamentar de que os governos estaduais só veriam Joinville como município arrecadador. O próprio Sargento Lima trouxe a público a representação feita contra ele, assinada por integrantes do PSL.
“Na notificação, encontrei acusações de não votar em propostas do Executivo, fácil de comprovar o contrário. Sou acusado de defender as regiões da Amplanorte e a Amunesc. Gozo de imunidade parlamentar, que garante o direito à livre expressão, isso sem destacar a minha obrigação constitucional de fiscalizar o Executivo”, alegou Sargento Lima.
O deputado cita ainda posições nas quais acompanhou o partido e o governo Carlos Moisés. Um exemplo foi a votação do projeto de alteração nos repasses para os poderes (duodécimo), no qual Sargento Lima ficou sozinho na defesa da proposta do governo. Agora, a notificação deverá ser analisada pelo conselho de ética do PSL/SC.
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