Uma das ações de tapa-buracos em Joinville está atrasada. O problema agora é no contrato do chamado asfalto de aplicação a frio: são colocados nos buracos sacos de 25 quilos de uma mistura de asfalto com pó de borracha. É o sistema usado quando há período prolongado de chuvas porque não exige que o pavimento esteja seco. A vencedora da concorrência ainda não iniciou o fornecimento do material e, por causa disso, já foi notificada pela Secretaria de Infraestrutura. Em manifestação nesta terça-feira, a empresa se comprometeu em fazer a entrega do primeiro lote até sexta.

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Entre o final do ano passado e início de 2019, o serviço não deslanchou em três dos quatro contratos de repavimentação a quente. Isso porque havia solicitação da empreiteira (outra empresa, não é a mesma do contrato de aplicação a frio) de revisão dos valores por causa do custo maior da massa asfáltica. A Prefeitura não aceitou e os trabalhos foram retomados. Esses contratos são os de aplicação do asfalto a quente, com a massa sendo espalhada com o uso de máquinas sobre os buracos. Neste momento, a nova concorrência para o serviço, também em quatro lotes, está na fase final.

“Sem fato para CPI”

O presidente da Câmara de Joinville, Claudio Aragão (MDB) não vê motivos para abertura de CPI para apurar os atrasos nas obras de macrodrenagem do rio Mathias, pretendida pela oposição (mas ainda sem assinaturas suficientes para a instalação). “Claro que o papel da Câmara é fiscalizar, mas não existe um fato determinado. Vai ter CPI apenas por que a oposição quer? E se há dúvidas, as pessoas podem ser chamadas nas comissões ou mesmo na sessão para falar sobre as obras.”

Tempo dos vereadores

Para Aragão, uma CPI sem “fato” iria apenas consumir energia e tempo dos vereadores. Aliado do governo Udo, o emedebista cita a ainda que há dados disponíveis no Portal de Transparência sobre a macrodrenagem e o Ministério Público Federal faz o acompanhamento da obra. Para arrematar, Aragão alega que as CPIs da legislatura anterior não encontraram irregularidades – e houve defensores de CPIs que não se reelegeram.

Cobrança

Insatisfeito com as medidas tomadas em Joinville para o atendimento da população de rua e inspirado em programa de Balneário Camboriú, Maurício Peixer (PL) quer a presença do secretário de Assistência Social na Câmara para debater o assunto.

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