As regras mais flexíveis estão permitindo a ressurreição do PAC da Mobilidade em Joinville. Assinado no início de 2015, o empréstimo de R$ 100 milhões (hoje seriam R$ 134 milhões, em valores atualizados pela inflação) previa melhorias em 55 km e construção de três pontes. Até agora, só saiu a São Paulo e foi a licitada a Blumenau. Ou seja, em mais de quatro anos, foram gastos R$ 3 milhões. A demora ocorreu porque o município não tinha recursos para bancar o complemento das obras, já que o montante original não seria mais suficiente para tudo. A possibilidade de executar apenas parte das obras foi afastada por se tratar de um sistema integrado – não quer dizer que o pacote não acabe sendo executado parcialmente.
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A flexibilização não obriga mais a instalação de rede de esgoto antes das obras do PAC, apenas o compromisso de providenciar a rede no futuro. Também não é mais necessário que os corredores de ônibus sejam todos de concreto – ficará restrito aos pontos de parada dos veículos. E recursos de uma economia de uma obra poderão ser usados em outra. As próximas etapas serão as melhorias na Albano Schmidt e na Helmut Fallgatter. Na sequência, será a vez da Santa Catarina. As três pontes (Aubé, Nacar e Anêmomas) estão na pauta, mas precisam passar por novas sondagens de solos.