A perícia judicial determinada pela Justiça Federal nas obras de drenagem do rio Mathias tem um roteiro de 14 questões a serem respondidas nesta semana. O questionário é resultado do confronto de versões entre Prefeitura de Joinville, consórcio encarregado das obras e empresa responsável pelo projeto em audiência realizada há duas semanas, não houve consenso sobre os motivos do atraso em obra com previsão inicial de ser concluída em 2016 e agora com previsão de entrega em dezembro de 2020.
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A perícia faz parte do processo aberto por ação apresentada pelo Ministério Público Federal ainda no ano passado, com pedido de cancelamento do atual contrato e elaboração de nova licitação, com utilização de novo modelo de construção.
Na lista de quesitos, está a indagação se houve equívocos no projeto e qual o impacto no andamento das obras e se o conjunto de atividades previstas eram interligadas, se uma etapa só poderia iniciar depois da conclusão da etapa anterior, entre outras questões – ainda nesse campo do projeto, é indagado se outras técnicas poderiam ser adotadas.
Na área da execução, as principais perguntas são referentes aos impactos nas obras das intercorrências externas (como as redes subterrâneas) e haveriam divergências no projeto que só poderiam ser detectadas durante a execução das obras. O resultado da perícia, ainda não iniciada, será utilizado no julgamento da ação.
Acabou indo
Miguel Bertoloni compareceu ao encontro nesta quarta-feira (21) para discussão das obras do rio Mathias, depois de tanta discussão interna no governo Udo, se ele deveria ir ou não em reunião em comissão da Câmara, para qual foi convocado (se resolvesse não ir, a tática da base seria insistir que a convocação foi irregular), O secretário insistiu que sua presença era desnecessária: a Secretaria de Administração não é responsável pela execução da obra, foi a alegação.
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Sobre a CPI
Bertolini disse que a convocação tinha como objetivo a “fanfarronice”, após ser criticado por Odir Nunes. Ao ouvir citações sobre a necessidade de CPI, o secretário da Administração questionou se os vereadores não tiveram acesso a informações sobre as obras ao ponto de precisar de CPI. E também qual seria o o aspecto a ser investigado que já não esteja em apuração pelo MPF e órgãos de fiscalização, entre outros. A resposta ao secretário foi de que o papel do vereador é fiscalizar e a CPI seria o instrumento mais adequado.
Stammtisch na Visconde
A CDL de Joinville confirmou o Stammtisch para 19 de outubro, no local tradicional. Pelo jeito, as obras do rio Mathias ainda não vão ter chegado à Visconde de Taunay até lá. Até o final de setembro, serão concluídos os serviços de realocação de redes contratados pela Águas de Joinville.