O Instituto do Meio Ambiente (IMA) notificou a prefeitura de Joinville sobre uma das modalidades da coleta seletiva, com uso de caminhão compactador em parte do recolhimento de recicláveis. O alerta foi para que o transporte não venha a danificar os materiais entregues nas cooperativas. A Secretaria de Infraestrutura de Joinville informou, por meio da assessoria, ter respondido ao instituto sobre o tema, sem alteração ainda nos procedimentos de coleta. O serviço é prestado por empresa terceirizada, dentro do contrato de limpeza urbana. A maior parte da coleta continua sendo feita por meio de caminhões baú.
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A manifestação do IMA foi realizada após queixas recebidas em relação aos materiais recebidos, que teriam sido danificados por causa da compactação. O instituto lembra que a situação prejudica as condições de trabalho na triagem nas cooperativas, além de não atender as orientações da educação ambiental – entrega de materiais limpos e separados, como é orientado à população. Para o instituto, o município tem que garantir a qualidade do material, o que garante a viabilidade da reciclagem e a integridade dos trabalhadores na triagem dos recicláveis.
O uso dos caminhão compactador na coleta seletiva foi motivo de representação de ONG, entre outros temas, ao Ministério Público de Santa Catarina. O inquérito civil está em andamento. Há projeto em tramitação na Câmara sugerindo a proibição de uso dos veículos na coleta seletiva.
Em junho passado, a Secretaria de Infraestrutura de Joinville fez a defesa do uso do veículo compactador, pela maior capacidade de carga, o que leva a economia em relação aos caminhões baú. Também foi alegado que não há prejuízo no aproveitamento do material reciclável com o uso dos compactadores adaptados, em comparação com os demais veículos – houve comparação entre os índices de rejeição.
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