O DNIT/SC quer submeter ao Tribunal de Contas da União a proposta de fatiamento do lote 1 da duplicação da BR-280. O segmento está com obras paradas desde o final de 2022 para revisão do projeto. No entanto, com o aumento dos custos, o plano é utilizar os recursos em dois trechos, equivalentes a 48% da extensão contratada. O restante das ficaria para um novo contrato, a ser licitado. A BR-280 foi um dos temas tratados em reunião sobre logística realizada pela Fiesc na quinta-feira, com participação do DNIT. Os demais dois lotes da duplicação da rodovia estão em andamento normal.

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O entendimento é que se não for adotado esse modelo de divisão do lote 1, será necessária uma nova licitação para o todo o lote, atrasando a retomada das obras em pelo menos dois anos (terá de ser feito novo projeto). De qualquer forma, ainda não há como estimar quando a duplicação será retomada no lote entre Araquari e São Francisco do Sul, independentemente da solução que venha a ser adotada.

Confira imagens do lote 1

A proposta será avaliada pelo TCU porque não há consenso interno no DNIT. O superintendente em Santa Catarina, Alysson Rodrigo de Andrade, defende a divisão porque considera o formato mais rápido para entregar dois trechos com funcionalidade (contorno de São Francisco do Sul e viaduto de Araquari, no entorno do IFC). Os locais foram escolhidos porque são pontos com trabalhos iniciados, além estarem em regiões onde as desapropriações avançaram. Seriam liberados 17 km dos 36 km do lote 1.

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Para um segundo contrato, ficaram os trechos de duplicação remanescentes, a ciclovia de 38 km, ajustes no traçado por causa da expansão no Itinga e o contorno ferroviário e, eventualmente, a solução a ser aplicada no canal do Linguado (ampliação do aterro ou reabertura total ou parcial, com construção de ponte). Com obras iniciadas em 2018, o lote 1 teve execução de 26%. A conclusão ainda precisa de R$ 300 milhões para a conclusão, sem incluir desapropriações, Linguado e ciclovia, entre outras despesas.

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