Os espaços de uso restrito e de conservação ficaram com as maiores áreas no plano de manejo do Morro do Amaral, em Joinville. O documento também definiu o perímetro da zona populacional, baseado na atual localização das moradias, formada por comunidade tradicional. O plano será usado como parâmetro na regularização fundiária das moradias e nas iniciativas de turismo. Ao todo, são cinco regiões delimitadas dentro da unidade de conservação localizada às margens da baía da Babitonga. O plano foi aprovado na semana pelo Conselho Deliberativo da unidade de conservação e será apresentado na quarta-feira, durante a programação da Semana Municipal do Meio Ambiente.
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O Morro do Amaral tem 345 hectares e local de moradia de uma das comunidades mais tradicionais de Joinville, com a pesca artesanal como uma das principais atividades. A localidade virou unidade de conservação em 1989, com a transformação em parque municipal, uma das modalidades mais restritivas. Em 2012, a região com cobertura de mangue em 33% da área mudou de categoria, passando à condição de reserva de desenvolvimento sustentável.
Confira imagens do Morro do Amaral
A demora na elaboração do plano de manejo levou ao Ministério Público de Santa Catarina a fazer a cobrança na Justiça, com decisão favorável à promotoria. O trabalho foi contratado em 2022 pela prefeitura. O documento foi elaborado a partir de diretrizes do município. Pela divisão do zoneamento, a região para moradias ocupa 37 hectares. Na zona de adequação ambiental, está prevista a recuperação ambiental em locais de ocupação recente.
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As zonas de conservação e uso restrito ocupam 87% da reserva de desenvolvimento sustentável. A área de conservação tem manguezais, restinga e cobertura florestal, com permissão para pesquisas e educação ambientais – o ambiente deve ter a menor intervenção possível. As estruturas para pesca são permitidas, desde que autorizadas pelo conselho deliberativo. Na zona de uso restrito, há limitações, mas com permissão para mais atividades e manutenção das estruturas existentes até a conclusão do plano, em abril de 2024.
O turismo gastronômico e de contemplação da baía da Babitonga são atrativos turísticos atuais do Morro do Amaral. O incentivo ao turismo ecológico está entre os objetivos da unidade de conservação. A observação de aves e da vida selvagem e o turismo de base comunitária, com foco na cultura alimentar, patrimônio cultural, entre outras, estão entre as oportunidades citadas.
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