O prefeito de Joinville, Adriano Silva, não se opõe ao uso dos rendimentos do fundo partidário pelo Novo, conforme aprovado pela legenda em convenção nacional no final de fevereiro. Os recursos das aplicações serão utilizados para o custeio de atividades do partido pelo País, como funcionamento dos diretórios, por exemplo.
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O fundo partidário tem diferença em relação ao fundo eleitoral: o repasse do partidário é para custear as legendas, enquanto o eleitoral é usado nas campanhas. Uma das bandeiras do Novo sempre foi não utilizar recursos públicos, posição que foi revisada agora em relação ao fundo partidário.
Conforme o prefeito, ocorre uma “concorrência desleal” com os demais partidos, que acabam se fortalecendo com os recursos. Para ele, o Novo precisa de “crescimento orgânico” e de “profissionalização” para aumentar a representatividade, inclusive para manter a luta contra os fundos. Adriano lembra ainda que a direção nacional do Novo vinha tentando a devolução do fundo partidário aos cofres públicos, mas foi informada que os recursos acumulados desde 2015 seriam redistribuídos entre os demais partidos. O partido pretende utilizar os rendimentos da aplicações do fundo partidário. Os recursos do fundo eleitoral foram devolvidos.
Adriano é primeiro prefeito eleito pelo Novo no País, em 2020. O outro prefeito com mandato pelo partido, Luís Eduardo Falcão, de Patos de Minas (MG), se elegeu por outro partido. Adriano é pré-candidato à reeleição e, diferentemente de 2020, quando concorreu sem alianças, deverá montar coligação.
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