Pré-candidato à reeleição pelo Novo, sem aceitar os convites de Jorginho Mello para se filiar ao PL, Adriano Silva tem a convicção de contar com a compreensão do governador eleito. “O que eu tenho falado para o governador é que não é apenas um partido que consegue fazer a transformação de um Estado, de uma cidade ou de um País, mas, sim, a soma de partidos com os mesmos alinhamentos. Estamos na mesma raia, no mesmo lado”, disse o prefeito de Joinville, em entrevista à CBN Joinville. Adriano também disse não estar interessado na disputa pelo governo do Estado.
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O convite foi reforçado por Jorginho após sua vitória na eleição para governo do Estado. O Novo não alcançou a cláusula barreira, definida pela votação para a Câmara dos Deputados, e terá restrições em 2024, como a falta de garantia de presença em debates, por exemplo. Adriano alega não ter motivos para a mudança.
“Estou muito bem no partido, o Novo cresceu em Santa Catarina, isso é importante a gente falar. É um modelo que onde a gente passa, a gente faz a diferença. Eu me sinto muito confortável aqui”, afirma o prefeito, emendando a convicção na posição do governador. “Acho que ele entendeu a importância de ter parceiros em outros partidos, mas que a gente coaduna nos mesmos propósitos”.
Sobre a possibilidade de ter sido convidado pelo PL para receber apoio em 2024 e, em troca, apoiar Jorginho em 2026, na eleição para o governo do Estado, Adriano prefere não avaliar. “Vai saber, eu digo que cada político tem sua estratégia”. O prefeito alega não ter interesse em disputar o governo do Estado em 2026, caso seja reeleito em 2024.
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“Não me considero político de carreira, não tenho definido ainda na minha vida se devo seguir na carreira política, eu digo que entrei na prefeitura de Joinville por uma decisão de amor à cidade e não por carreirismo político, de ir daqui para lá, essa decisão eu não tomei. Não sou candidato (a governador)”.
Na entrevista, Adriano afirmou ainda o interesse em formar alianças com outros partidos em 2024, além de tentar reeditar a chapa com Rejane Gambin (Novo). “Vamos trabalhar a reeleição, eu acho que, infelizmente, quatro anos é muito pouco, pela burocracia brasileira, é quase impossível você projetar uma ideia nova dentro do governo, uma obra, um equipamento, conseguir entregar em quatro anos. O ideal é que não tivesse reeleição, mas fossem cinco a seis anos de mandato”.
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