Uma última análise jurídica na versão final é o motivo pelo qual a Câmara de Joinville ainda não votou a revisão do Plano Diretor, proposta em análise desde o final de 2018. Em 2022, já houve adiamentos. Agora, em tese, a votação deve ocorrer em julho. Como o Plano Diretor de Joinville é de 2008, a revisão deveria ter sido feita em 2018 (dez anos depois). No entanto, o início da vigência da Lei de Ordenamento Territorial (LOT) em 2017 foi considerada como revisão.
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A revisão do Plano Diretor não chegou a motivar o Executivo a insistir em mais agilidade da Câmara na votação porque não há temas considerados urgentes, seja pela administração anterior ou a atual. A criação de áreas de expansão urbana, uma das principais caraterísticas da revisão, partiu de sugestões apresentadas por vereadores.
Neste momento, estão sendo mais bem detalhadas as justificativas das emendas incluídas pelos vereadores na revisão. A questão dos mapas também está sendo analisada – a alegação é evitar que, em caso de veto do governo Adriano Silva a um determinado ponto, não seja necessário vetar outros dispositivos que também estão estejam previstos no mesmo mapa.
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A questão do IPTU progressivo também está em discussão. Uma emenda, apresentada pelo vereador Wilian Tonezi (Patriota), reduz a alíquota máxima de 12% para 7%, além de prever a aplicação do instrumento somente em áreas com infraestrutura. O tema está sendo analisado porque há defesa de que eventual mudança no ITPU progressivo deva ocorrer na própria lei do tema.
Após a aprovação da revisão do Plano Diretor, uma série de outras leis devem ser modificadas, como o Código Municipal do Meio Ambiente e a própria Lei de Ordenamento Territorial, por exemplo. Mudanças feitas pela revisão também terão, em determinados casos, passar por regulamentação.
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