Um dos temas mais citados nas articulações para a eleição para prefeito de Joinville é a influência do presidente Bolsonaro na disputa. Que haverá impacto, todos concordam, ainda que tenham divergência sobre a extensão. Por ora, todos os candidatos, com exceção do pessoal da esquerda, se dirá alinhado com o governo federal, ainda que somente o PSL poderá vir a ostentar o slogan de "candidato do Bolsonaro". 

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Mesmo que eleição municipal tenha pauta própria, geralmente descolada de temas nacionais, Bolsonaro fez 72% dos votos em Joinville já no primeiro turno, quando, evidentemente, havia mais opções do que o nome do PT. No segundo turno, foi a 83%.

Em 2014, Aécio havia feito 50% no primeiro turno. Ou seja, Bolsonaro terá, sim, influência. Ainda mais se visitar a cidade na campanha, como deseja o deputado federal Coronel Armando (PSL) – ainda que um vídeo gravado já seja uma peça forte.

A transferência de votos é sempre uma incógnita. Na disputa pela Prefeitura de Joinville em 2004, Tebaldi formou uma aliança com 18 partidos, teve apoio de Luiz Henrique e venceu a eleição no primeiro turno. Entre os adversários, tinha Carlito, de um partido que já tinha Lula como presidente.

Quatro anos depois, o reeleito governador LHS (66% no primeiro turno e quase 73% no segundo, em Joinville), tentou emplacar Mauro Mariani na Prefeitura, sem sucesso: o candidato do MDB ficou em quarto, com 12,7% dos votos.

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