Em publicação nas redes sociais, os três vereadores eleitos pelo Novo em Joinville anunciaram a adesão ao bloco formado por oito parlamentares do PSD, PL, PSC, Patriota, Podemos e PSL. Com a decisão, Maurício Peixer (PL) ganha força na disputa pela presidência da Câmara de Joinville, em eleição a ser realizada no dia 1º de janeiro. O posicionamento do Novo marca também distanciamento do MDB, pelo menos na definição da mesa diretora. O prefeito eleito Adriano Silva (Novo) não tem se manifestado, pelo menos publicamente, sobre a disputa. 

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O Novo era uma das incógnitas na disputa. Até havia a possibilidade de o partido lançar um nome próprio. Na manifestação desta quarta-feira, os eleitos Alisson Julio, Érico Vinicius e Neto Petters alegaram que o grupo dos oito “independentes” atende aos fatores da futura bancada, como viabilidade dos compromissos dos eleitos, composição das comissões técnicas, agilidade na condução dos projetos da prefeitura e defesa da liberdade e valores do Novo.

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Até agora, apenas Maurício Peixer, do chamado bloco independente, tem se comportado publicamente como candidato a presidente. Com o ingresso do Novo, o grupo passa a contar com onze integrantes em uma Câmara com 19 vagas. Maurício tem dito que não há definição e que os onze vereadores devem se reunir e decidir um nome. Além dos vereadores do Novo e de Maurício, o grupo tem a participação de Kiko do Restaurante e Pastor Ascendino Batista, do PSD; Diego Machado (PSDB), Wilian Tonezi (Patriota), Brandel Junior (Podemos), Tânia Larson (PSL) e Osmar Vicente (PSC).

Adilson Girardi, Claudio Aragão, Henrique Deckmann, todos do MDB; Ana Lucia Martins (PT), Sidney Sabel (DEM), Lucas Souza (PDT, Luiz Carlos Sales (PTB) e Cassiano Ucker (Cidadania) são os vereadores eleitos que não fazem parte do bloco dos chamados independentes. Em encontro com o prefeito eleito Adriano Silva (Novo), a bancada do MDB se disse favorável à governabilidade, mas adiantou que o apoio passava pela eleição do comando da Câmara.

A posição do Novo também aumenta as chances de o partido ficar com o comando da Comissão de Legislação e Justiça, a mais importante da Câmara. Alisson é o mais cotado.