A criação de um novo partido pelo presidente Jair Bolsonaro “resolveu” as disputas internas no PSL em Joinville: agora, os grupos divergentes vão se separar e cada lado terá seu próprio candidato a prefeito, caso se efetive o registro da Aliança pelo Brasil até março, em tempo hábil para participar das eleições.

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Nos próximos dias, como já estava previsto, o presidente estadual do PSL, Fábio Schiochet, anuncia a nova executiva do partido em Joinville. A novidade é que Schiochet não precisará ouvir Coronel Armando e Sargento Lima, afinal, os dois deputados não vão ficar no PSL. Um dos nomes cotados para o comando do PSL em Joinville passa a ser Derian Campos, ex-presidente municipal.

O secretário estadual também quer concorrer a prefeito, mas a candidatura vai depender do aval do governador Carlos Moisés. Derian vem dizendo que o governo Moisés vem fazendo “história”, mas ainda não foi apontado como o preferido do governo (nem ele, nem ninguém, pelo menos publicamente). O PSL terá o fundo partidário e o tempo maior de TV, mas não terá Bolsonaro como cabo eleitoral – embora também irá se apresentar como apoiador do presidente (como a maioria dos candidatos).

Coronel Armando e Sargento Lima, agora juntos pelo alinhamento com o presidente, vão ficar no PSL até que a Aliança ganhe o registro. Se saírem antes, correm risco de perda de mandato por infidelidade partidária. Desse novo partido, garante Coronel Armando, vai sair um nome para disputar a Prefeitura. O novo partido poderá ter fundo partidário menor e nem com tempo de TV expressivo, mas poderá se apresentar o candidato oficial de Bolsonaro. Mas precisa garantir a confirmação da legenda no TSE.

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