A qualidade do serviço prestado, avaliada também por meio de pesquisa junto aos usuários, vai interferir na remuneração do futuro operador do transporte coletivo de Joinville, a ser escolhido em licitação a ser realizada em 2024. A tarifa continuará sendo a principal receita do sistema, mas uma parte do subsídio mensal pago pela prefeitura será variável, vinculado ao desempenho. Como previsto na lei municipal sobre transporte coletivo em vigor desde maio, uma empresa será contratada para auxiliar na fiscalização (verificador de conformidade).
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Com nome técnico de nota geral da qualidade, o critério se divide em nove indicadores. Em dois deles, o resultado é obtido por meio de manifestações dos usuários por meio de pesquisas e de queixas. As pesquisas serão realizadas a cada três meses, com 1.095 entrevistas, em diferentes horários. Serão feitas consultas sobre oito temas, desde tempo de espera até limpeza dos ônibus, passando por segurança e tratamento pelos motoristas.
As queixas recebidas pela Ouvidoria da prefeitura e pelo 0800 também serão fator a ser avaliado. A nota de qualidade terá ainda indicadores como acidentes de trânsito e multas aplicadas nos motoristas. Pelo novo sistema de monitoramento eletrônico será possível monitorar outros fatores, como cumprimento de viagens e regularidade da frota (número de ônibus em operação exigido em contrato).
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