O novo cálculo de cobrança ajudou a arrecadação da Cosip a aumentar em 51% no ano passado, chegando a R$ 52,3 milhões. Em 2018, passou a valer a nova metodologia para definição da contribuição, baseada no consumo de energia e não mais na dimensão frontal (testada) do imóvel – em terrenos baldios, continua valendo a testada para definição da Cosip. Em 2017, quando a Prefeitura mandou o projeto de alteração da cobrança para a Câmara de Vereadores, havia a estimativa de que a arrecadação cresceria 20%.
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Desde 2011, a receita da contribuição vinha aumentando em Joinville, até pelo crescimento da cidade, mas esse avanço ficava entre 7% e 12% ao ano.
Com o modelo anterior de cobrança da contribuição, segundo a Prefeitura de Joinville, não haveria recursos suficientes para bancar os investimentos em iluminação pública. Pelo balanço fornecido pela Prefeitura, R$ 30,4 milhões da arrecadação com a contribuição ano passado foram usados na ampliação e modernização, especialmente com a instalação de lâmpadas de LED – o que consumiu R$ 24 milhões.
O pagamento pela energia elétrica da iluminação pública chegou a R$ 20,3 milhões e a manutenção do sistema custou R$ 2,6 milhões. Para este ano, a meta da Prefeitura é de arrecadar R$ 56,3 milhões com a Cosip – ou seja, a perspectiva é de continuidade de expansão na receita.
Na largada
Sem citar nomes, o secretário Derian Campos (Assuntos Internacionais) utilizou rede social para se posicionar sobre o início de seu trabalho. “Enquanto vejo o ‘mi-mi-mi’ de gente que nunca fez nada por Joinville, logo nos primeiros dias de governo já levei os pleitos de Joinville e região ao governador e a outros secretários”, disse ele, acrescentando que obras como duplicação da BR-280 e Almirante Jaceguay, “deveriam ou não ter sido executadas por deputados e representantes que estão há mais de dez anos supostamente trabalhando pela cidade?”.
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Orçamento
Neste ano, o contingenciamento do orçamento da Prefeitura de Joinville ficou em 26,83%. É a parcela que não pode ser empenhada, nem, evidentemente, gasta. Mais adiante, se tiver dinheiro, a utilização é liberada. No ano passado, 30,27% foram contingenciados. Em 2015, no auge da crise, o freio foi de 65%.