O novo modelo de cobrança levou à queda na receita da prefeitura de Joinville com a Cosip, a contribuição criada para bancar a iluminação pública. Neste ano, até agora, a receita com a Cosip chegou a R$ 49,2 milhões, uma queda de 27% em relação aos R$ 65 milhões do ano passado, conforme os dados do Portal da Transparência. Ou seja, o formato reduziu o peso da Cosip para os contribuintes.
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Em 2017, a prefeitura mudou o critério de cálculo da Cosip, trocando a dimensão da testada (área frontal do terreno) pelo consumo de energia elétrica – foram criadas faixas de valores da contribuição vinculadas à conta de energia. O modelo ampliou a receita da prefeitura. No entanto, a Cosip passou a ser alvo de críticas no verão 2018/2019 por causa do peso na conta da luz, maior por causa também do consumo elevado.
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A prefeitura de Joinville recuou e voltou ao critério antigo, pela testada, com aplicação a partir do início de 2020. A nova legislação trouxe também previsão de custeio de eventos transitórios, como a decoração natalina, por exemplo. A Cosip já bancava a instalação dos enfeites e a energia, mas a nova lei oficializou o serviço.
No entanto, com a conclusão do contrato da iluminação em outubro, sem que a prefeitura tenha providenciado a nova licitação, Joinville ficou sem a decoração de Natal. O sistema de iluminação está em operação, mas sem manutenção por causa do fim do contrato. Em janeiro, existe a possibilidade de o governo Adriano Silva fazer a contratação emergencial.