O novo bloco da Udesc em Joinville está entrando na fase final de construção, com conclusão no primeiro semestre de 2019. O prédio deverá contar com auditório, biblioteca, laboratórios e salas de aulas e de pesquisas.
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Expansão
A proposta de “congelar” parte da área de expansão urbana Sul, sem permitir que a região mais próxima do campus da UFSC tenha outros usos além dos atuais, deverá ser abandonada. O objetivo era deixar o entorno “preservado” até que a universidade fosse construída, mas como isso vai demorar, poderia penalizar os donos dos imóveis atingidos, que não poderiam dar um destino diferente às suas áreas. O projeto deve ir para a Câmara de Joinville em 2019, após revisão da Secretaria de Planejamento Urbano.
Que cargos?
Assim como fez na campanha eleitoral, o deputado federal eleito Darci de Matos (PSD) voltou a garantir o desinteresse em indicar nomes para cargos em estatais federais, porque isso iria tirar a “autonomia” e a “independência” da sua atuação. Darci também reafirmou o apoio a Bolsonaro na aprovação das reformas. Mas quanto aos cargos, como não há notícia de que tenham sido feitas ofertas ao pessoal do PSD, Darci nem precisaria se dar ao trabalho de negar, afinal, nada foi oferecido.
Representação
Nos seus dois mandatos no Estado, principalmente no segundo, quando a presença de joinvilenses escasseou, Luiz Henrique dizia que “Joinville já tem o governador”, quando questionado sobre a presença de representantes da cidade no colegiado. Mas havia secretários de Joinville, como Max Bornholdt, Jorge Nicolau Meira, Bráulio Barbosa, Edson Machado, entre outros. Mais adiante, teve Mauro Mariani, Alexandre Fernandes etc. Depois, Colombo iniciou seu mandato com Marco Tebaldi na Educação e Dalmo Claro na Saúde.
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As queixas
Ainda assim, houve cobranças em Joinville por “mais espaços”. Com a saída de Tebaldi um ano depois, continuaram as reclamações – Dalmo deixou o cargo em 2013, mas uma joinvilense, Tânia Eberhardt, entrou no seu lugar. No início do segundo mandato de Colombo, Cleverson Siewert, mantido na Celesc, passou a ser o único “representante” de Joinville. Mas as queixas da cidade pela falta de mais gente no colegiado não foram tão agudas porque Joinville tinha Luiz Henrique como interlocutor junto ao governador.
Pressão
Com a morte do senador, Udo Döhler passou a fazer a interlocução com Colombo e a nomeação de joinvilenses como secretários estaduais não esteve em suas prioridades. Mas continuaram as cobranças e Colombo se defendia alegando que articulou a posse de Dalmo na Assembleia, dando a Joinville o “quarto deputado”. Quando Eduardo Pinho Moreira assumiu, a pressão foi renovada: se foi por causa disso, não se sabe, mas foram nomeados Simone Schramm e Tufi Michreff Neto para o colegiado.
Desempenho
Agora é a vez de Carlos Moisés, cujas escolhas aparentemente não estão levando em conta critérios regionais. Não bastasse, a estrutura de primeiro escalão foi reduzida, não há mais tantas vagas assim. A questão da “representatividade” vai continuar em pauta, mas o tom (se mais contundente ou não) vai depender do desempenho do governo: se for bem, o tema vira pauta do passado; caso contrário, será mais um motivo de queixas.