A instalação da nova estação de esgoto de Joinville terá uma reunião na próxima terça, em encontro virtual, pela internet. O novo debate é um desdobramento de um novo capítulo da estação do tratamento do esgoto do Vila Nova porque causa de análise na Câmara de Vereadores de projeto de financiamento para a obra. A proposta está pronta para ser votada, mas os moradores devem ser ouvidos antes.

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A resistência no Vila Nova é semelhante à observada entre 2017 e 2019 no Floresta, em relação à estação de bombeamento (diferente do uma estação de tratamento): o temor do mau cheiro e da desvalorização dos imóveis. A obra acabou saindo no bairro da zona Sul e a estação está em operação.

A unidade do Vila Nova, perto da Rodovia do Arroz, faz parte um projeto iniciado há uma década. Foram instalados 90 km de tubulação, mas o trabalho não foi concluído. Recentemente, foram feitas novas licitações e só na estação de tratamento serão investidos R$ 21 milhões. Outros R$ 20 milhões serão utilizados para terminar a rede e instalar os equipamentos de bombeamento.

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O tema está sendo discutido na Câmara porque a prefeitura enviou projetos para permitir a Águas de Joinville contratar empréstimos para obras. Na lista, estão os R$ 25 milhões para a estação do Vila Nova. A proposta assegura uma fonte de recursos, mas a obra já foi autorizada porque a companhia vai começar com recursos próprios.

Só que há a resistência dos moradores. Além dos temores sobre o odor e a desvalorização, há queixas de que a instalação não foi suficientemente discutida com a comunidade, ainda que tenha sido realizado estudo de impacto de vizinhança. Há também preocupação com os transtornos causados pelas obras. Por isso, o pedido para escolha de área em outro local para a construção da estação.

DEFESA DO LOCAL

A Águas de Joinville alega que a área escolhida passou por oito anos de estudos. Eventual troca de terreno também vai implicar novos estudos, além do licenciamento. Nesse intervalo, os recursos terão de ser transferidos para outras obras. A companhia afirma que o projeto foi alterado, com adoção de nova técnica para evitar mau cheiro. Na defesa do local, também é lembrado que a estação fica a jusante (antes) da futura estação do Piraí: ou seja, o esgoto produzido no Vila Nova não será despejado sem tratamento nos rios Motucas e Arataca – que chegam ao Piraí.