Um dos impactos do atraso na licitação do transporte coletivo em Joinville é a maior demora na modernização do sistema, prevista no modelo apresentado pela prefeitura de Joinville. Um exemplo é a bilhetagem eletrônica, cujo novo modelo chegou a ser estudado, mas não foi adiante devido à proximidade com a concorrência. O custo da nova geração, com mais recursos tecnológicos, ficaria em torno de R$ 7 milhões.

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A mesma situação se repete em relação à renovação da frota: até houve compra de veículos no ano passado, mas as compras não acompanham o patamar de aquisições passado (até porque houve período sem compras, na pandemia). Em 2023, a idade média da frota estava em 9,3 anos, número considerado elevado pela prefeitura. O futuro sistema de transporte coletivo prevê outras melhorias, como ar-condicionado, câmeras e wi-fi em todos ônibus.

Mais horários e linhas, assim como construção de novo terminal ampliação dos abrigos, também estão no pacote. No entanto, sem a licitação, as mudanças não podem ser implantadas – caso venham a ser autorizadas, os custos precisam ser aplicados na planilha de custos, elevando o subsídio pago pela prefeitura.

Mesmo no novo modelo, haverá pagamento de contrapartida pelo município ao operador, até em quantia maior do que atual, mas dentro de um novo modelo de remuneração, inclusive com parte do subsídio sendo paga conforme pontuação envolvendo critérios como pontualidade e pesquisa de opinião, por exemplo.

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Na apresentação do novo modelo, no ano passado, a prefeitura estimou o lançamento do edital em fevereiro de 2024, mas o edital ainda está em ajustes. O passo seguinte é o envio para o TCE, que terá 60 dias para a análise. Depois disso, a concorrência pode ser lançada. Não há restrição legal por conta do período eleitoral, mas é provável que a concorrência fique para depois das eleições, até porque faltam poucos meses para a disputa. A atual permissão venceu em 2014, com o contrato prorrogado até que saia a concorrência.

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